quinta-feira, 29 de outubro de 2009

- Quero te entender, meu filho, mas já não entendo nada.
- Misturo coisas quando falo, não desconheço esses desvios, são as palavras que me empurram, mas estou lúcido, pai, sei onde me contradigo, piso quem sabe em falso, pode até parecer que exorbito, e se há farelo nisso tudo, posso assegurar, pai, que tem também aí muito grão inteiro. Mesmo confundindo, mesmo confundindo, nunca me perco, distingo pro meu uso os fios do que estou dizendo.

(só a mercedes e o milton me fazem companhia, nem as pessoas de carne e osso não vivem mais pra mim)

Nao

Cadê o sentido dessa merda toda?
Cadê o sentido da minha vida? Se perdeu quando?
Existiu? Eu imploro, volte sentido.
Volte porque estou morrendo fisica e psicologicamente.
Quando se perde a alma se perde tudo,
resta um corpo cansado que está parando todo dia um pouco.

domingo, 18 de outubro de 2009

regresar

"

Cuando la luz del sol se esté apagando
y te sientas cansada de vagar
piensa que yo por ti estaré esperando
hasta que tú decidas regresar.

"

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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Preciso achar a receita pra nao sentir tudo isso, pra nao ser eu. Tem que ser hoje.

sábado, 10 de outubro de 2009

Idiotas

Parem de me colocar no mesmo bolo, eu nao sou farinha do mesmo saco. Não me mastiguem assim, nao me dilacerem, eu já nem me preocupo mais com isso seus idiotas. Deixem de ser tão vagos e pequenos, nao façam isso por mim, façam por vocês.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A quien?

A quien doy
El camino transitado
Los abrazos y las manos
A la que espera en un llanto

A quien doy
La osadia de ser libre
Y a las cosas que me siguen
Decirles que ya no estoy

A quien doy
Mi aventura, mis hallazgos,
Mi alegria y mis fracasos
Y las deudas del amor
Mi trasnochada esperanza
Mi arrepentido egoismo
Y tener que ser mayor

A quien doy
Este pedazo de raza
Que vive, padece y canta
A una tierra puro sol


A quien doy
Las cuerdas de mi guitarra
Para que no suenen tristes
A la hora de mi adios

A quien doy
Los recuerdos e ilusiones
Mis verdades, mis rencores
Y este blando corazon
La maravillosa infancia,
La inseguridad vestida
Con esta imagen de dios

A quien doy,
Dejare rumores simples
Viejas costumbres sentadas
A la mesa del dolor

Y les doy
Las palabras y los signos
El valor de haber vivido
Lo debil de mi razon

Y les dejo
La apariencia, el desencanto,
Las ganas de andar gritando
Que no esta muerto quien va
Desafiando la mentira
Revelando su estatura,
Del brazo con los demas

Olvido
De señalarles destino;
Y al que estuvo en el camino
Para torcer mi honradez,
Unica virtud humana
Que me desvelo en la almohada,
Herencia grande tal vez

Para La Negra . . .


"Es mi destino
Piedra y camino...
De un sueño lejano y bello,
Soy peregrino..."

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Vai, saudade (Clementina de Jesus)

Vai, saudade
Vai dizer àquela ingrata

Vai, saudade
Vai dizer àquela ingrata

Vai dizer àquela ingrata
Que a saudade
Quando é demais, mata

Vai dizer àquela ingrata
Que a saudade
Quando é demais, mata . . .